As ações da Brava (BRAV3) estavam entre as que mais se valorizaram no pregão desta terça-feira (06) no Ibovespa, impulsionadas por um recorde de produção registrado em abril.
Por volta das 10h18 (horário de Brasília), os papéis apresentavam uma alta de 7,55%, sendo negociados a R$ 18,51.
A petroleira anunciou nesta segunda-feira (5) que alcançou um recorde de produção em abril de 2025, com uma média diária de 81,8 mil barris de óleo equivalente. Esse volume representa um crescimento superior a 15% em comparação ao primeiro trimestre do ano.
Esse aumento foi impulsionado principalmente pelas operações offshore, com destaque para os campos de Papa-Terra e Atlanta. Em Papa-Terra, a produção atingiu o maior nível desde dezembro de 2023, enquanto Atlanta se destacou com a entrada em operação dos novos poços 4H e 5H, no dia 13 de abril.
A produção total cresceu cerca de 10 mil barris por dia em relação a março, sendo que 47,9 mil barris vieram de plataformas marítimas e 33,9 mil de campos onshore.
Do total produzido, 69,2 mil barris diários foram de petróleo, com Atlanta contribuindo com 26 mil barris e Papa-Terra com quase 11 mil. A produção de gás natural também se destacou, alcançando 12,6 mil barris de óleo equivalente por dia.
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A performance despertou o interesse dos analistas. O Banco Safra avaliou os números como “sólidos” e ressaltou o aumento significativo da produção em Atlanta, que cresceu 38% em relação ao mês anterior (atingindo 27,2 mil boepd), e em Papa-Terra, com um incremento de 35% m/m, totalizando 11,4 mil boepd.
O banco também destacou a expectativa de novos aumentos na produção com a conexão dos poços 2H e 3H prevista para junho. Apesar de uma leve diminuição na produção do polo Potiguar, a instituição observa estabilidade nos outros ativos e a continuidade dos projetos de reativação de poços onshore.
Por sua vez, o JP Morgan expressou uma perspectiva otimista em relação à plena operação dos novos poços e à retomada das atividades no campo de Manati.
Embora a produção de abril tenha ficado um pouco abaixo das projeções para o segundo trimestre, o JP Morgan mantém uma visão positiva, especialmente com a futura inclusão do ativo Parque das Conchas no portfólio.
O banco reiterou sua recomendação de compra para as ações da Brava, mantendo um preço-alvo de R$ 25,00, o que indica um potencial de valorização de 39,04% em relação ao último fechamento.