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Aprovado: os acionistas da Petrobras (PETR4) decidiram pela distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos; confira quem tem direito a receber

Na assembleia realizada nesta quarta-feira (16), a estatal também submeteu à votação a indicação de novos membros para o conselho de administração.

O mistério chegou ao fim: na assembleia geral ordinária da Petrobras (PETR4), realizada nesta quarta-feira (16), foi aprovada a distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos.

Levando em conta os proventos já distribuídos pela estatal ao longo do ano, a remuneração total aos acionistas referente ao exercício de 2024 soma R$ 75,8 bilhões — sendo R$ 73,9 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 1,9 bilhão em recompra de ações.

Os acionistas receberão um valor bruto de R$ 0,73539415 por ação, considerando a atualização monetária até a data atual.

Os dividendos serão pagos em duas parcelas, programadas para os meses de maio e junho de 2025, da seguinte forma:

  • A primeira parcela será de R$ 0,36769707 por ação ordinária e preferencial, com pagamento agendado para 20 de maio de 2025.
  • Já a segunda parcela será de R$ 0,36769708 por ação ordinária e preferencial, a ser paga em 20 de junho de 2025.

Os acionistas que estão registrados na base da Petrobras na data de hoje, 16 de abril de 2025, terão direito a receber os dividendos para as ações negociadas na B3. Para os detentores de ADRs negociados na New York Stock Exchange (Nyse), a data de referência é 22 de abril de 2025.

A partir de 17 de abril de 2025, as ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3, e a cotação passará por um ajuste refletindo os proventos já distribuídos.

Assim, você pode escolher comprar a ação hoje e garantir o direito aos dividendos, ou aguardar a data de corte e adquirir os papéis por um preço mais baixo, mas sem ter direito ao JCP.

Futuro do conselho de administração da Petrobras

Além da distribuição de dividendos, a assembleia geral extraordinária de hoje também abordou o futuro do conselho de administração da petroleira.

O mercado focou na disputa por vagas no conselho, que incluiu a eleição de novos membros e do presidente do colegiado (chairman), em decorrência das renúncias recentes.

Atualmente, o conselho administrativo da Petrobras (PETR4) possui 11 cadeiras, das quais o governo federal, como principal acionista da empresa, tem direito a ocupar seis posições.

Os acionistas minoritários têm direito a quatro indicações, enquanto os funcionários da empresa podem indicar um membro.

Como três conselheiros já foram escolhidos na última assembleia em votação separada, sendo dois deles representantes dos acionistas minoritários, agora está ocorrendo uma disputa pelas oito vagas restantes no conselho.

No centro dessa disputa está o governo federal, que busca garantir as posições do chairman, Pietro Mendes, e da CEO, Magda Chambriard, antes que seus mandatos cheguem ao fim.

Como acionista controlador da Petrobras, a União indicou oito executivos para o conselho. O governo deseja que Mendes, que preside o conselho desde 2023, permaneça em seu cargo e que o mandato de Chambriard como conselheira seja prorrogado até a assembleia geral ordinária de 2026.

É importante lembrar que Chambriard assumiu uma cadeira no conselho em maio do ano passado, quando também passou a liderar a petroleira após a saída do ex-presidente Jean Paul Prates.

Dos dividendos ao preço dos combustíveis: o que o prejuízo da Petrobras (PETR4) sinaliza sobre seu futuro

Entre as indicações, os acionistas sugerem a permanência de João Abdalla Filho, fundador e proprietário do Banco Clássico, no conselho.

Os investidores da Petrobras (PETR4) também precisarão decidir sobre a independência dos conselheiros escolhidos. É importante destacar que o estatuto da empresa estabelece que pelo menos 40% dos membros do conselho devem ser independentes.

Quem são os indicados ao conselho da Petrobras?

Indicados plo governo:

  • Benjamin Alves Rabello Filho – Membro
  • Bruno Moretti – Membro
  • Ivanyra Maura de Medeiros Correia – Membro independente
  • José Fernando Coura – Membro independente
  • Magda Maria de Regina Chambriard – Membro
  • Pietro Adamo Sampaio Mendes – Presidente
  • Rafael Ramalho Dubeux – Membro independente
  • Renato Campos Galuppo – Membro independente

 Indicados pelos acionistas minoritários:

  • Aloísio Macário Ferreira de Souza – Membro independente
  • José João Abdalla Filho – Membro independente
  • Thales Kroth de Souza – Membro independente

Até o momento da publicação deste artigo, não havia informações oficiais sobre o resultado da votação do conselho.

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