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A Azul (AZUL4) arrecadou R$ 1,66 bilhão em sua oferta de ações, avançando assim em seu processo de reestruturação financeira

A oferta da companhia aérea tem como objetivo aprimorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e converter dívidas em capital próprio, além de oferecer bônus de subscrição aos acionistas.

A Azul Linhas Aéreas (AZUL4) avançou em seu processo de reestruturação ao arrecadar R$ 1,66 bilhão por meio de uma oferta pública primária de ações preferenciais (follow-on). A operação foi concluída na noite desta quarta-feira (24), resultando na emissão de 464.089.849 novas ações, com um preço de R$ 3,58 por papel.

Com a finalização da oferta, o capital social da companhia aérea agora totaliza R$ 7,13 bilhões, distribuído entre 2.128.965.121 ações ordinárias e 896.039.753 ações preferenciais.

Follow-on da Azul mira reestruturação de dívidas e fortalecimento do capital

Conforme informado em um fato relevante ao mercado, a oferta follow-on visa não apenas captar novos recursos, mas também aprimorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e, principalmente, converter dívidas com vencimento previsto para 2029 e 2030 em capital. Esses títulos possuem garantia fidejussória da companhia, indicando que parte das ações será utilizada como meio para saldar passivos financeiros.

Inicialmente, a Azul havia anunciado que a oferta base incluiria a emissão de 450.572.669 ações preferenciais. Contudo, existia a possibilidade de expandir a operação em até 155%, totalizando 697.916.157 papéis e uma captação potencial de até R$ 4,1 bilhões. Apesar das expectativas, apenas uma parte dessa tranche adicional foi utilizada.

O cenário do mercado, afetado por uma conjuntura global mais cautelosa e por um aumento da aversão ao risco — impulsionado por tensões comerciais e tarifas impostas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — também teve influência na demanda.

Investidores recebem bônus de subscrição gratuito

Como um incentivo extra, a Azul incorporou à operação um bônus de subscrição gratuito. Para cada ação adquirida na oferta, o investidor terá direito a um bônus, que poderá ser exercido entre 15 de novembro e 15 de dezembro de 2026, permitindo a compra de novas ações da companhia.

No total, foram emitidos 13.517.180 bônus de subscrição. Contudo, 450.572.669 bônus associados a ações utilizadas para quitar dívidas financeiras serão cancelados por seus respectivos titulares na data da emissão.

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