O Citi revisou seu preço-alvo levando em consideração os resultados esperados para o primeiro trimestre, enquanto o BTG também demonstra uma visão positiva sobre a ação.
O Citi publicou um relatório nesta terça-feira (29), reafirmando a recomendação de compra para as ações da Prio (PRIO3) e elevando o preço-alvo dos papéis de R$ 58 para R$ 60. Isso implica uma valorização de 77,5% em relação ao fechamento de ontem.
Na manhã desta terça, as ações da PRIO3 apresentaram um desempenho positivo na bolsa, com um aumento de até 6%. Por volta das 11h40, os papéis estavam valorizados em 3,14%, cotados a R$ 34,87.
Os analistas do Citi analisaram as projeções de resultados para o primeiro trimestre de 2025, que serão divulgados pela petroleira no dia 6 de maio, na próxima semana.
O banco prevê uma receita líquida de US$ 695 milhões, um EBITDA ajustado de US$ 473 milhões e um lucro líquido recorrente de US$ 239 milhões.
“Os números elevados são atribuídos ao aumento na produção e nas vendas, especialmente devido à operação completa do Campo de Peregrino durante o trimestre, adquirido em dezembro de 2024. Enquanto isso, os preços do petróleo se mantiveram estáveis em relação ao trimestre anterior, mas os custos de extração devem aumentar”, afirmaram os analistas.
BTG tem PRIO3 como preferida entre petroleiras juniors
O banco BTG Pactual também publicou um relatório hoje, destacando a Prio como sua escolha preferida entre as ações da Prio, Brava e PetroRecôncavo.
“PRIO é a nossa escolha favorita, favorecida pela robusta geração de fluxo de caixa para os acionistas, maior eficiência nos custos e uma execução comercial superior”, afirmaram os analistas do banco.
De acordo com o BTG, as “juniors brasileiras” do setor de petróleo ainda operam com “produção abaixo de sua capacidade, mas os sinais de recuperação são evidentes”.
Os analistas destacam que este pode ser um bom momento para os investidores que buscam oportunidades no médio prazo: “(…) o valuation atual dessas juniors apresenta pontos de entrada interessantes para quem tem um horizonte de investimento mais longo.”